Por mais que seja o jogador mais importante do elenco e um ídolo da torcida do Fluminense, Fred começa, aos poucos, a ver parte de seu prestígio arranhado nas Laranjeiras. Nesta quinta-feira, em meio ao alvoroço que sua entrevista causou, circulavam no clube informações que podem justificar a lesão sofrida contra o Botafogo, no último dia 25 de julho. Enquanto isso, companheiros como Conca e Fernando Henrique entram em campo no sacrifício.Na madrugada de sábado, dia 24 de julho, véspera do clássico, o atacante teria ficado até às 4h da manhã em uma festa da Unimed. No treino do dia seguinte, realizado na parte da manhã, Fred mal conseguia fazer exercícios físicos. Veio então o clássico, a primeira lesão na panturrilha esquerda e agora, quase 50 dias depois, a crise que culminou com a saída do coordenador médico Michael Simoni.
— Se ele não tivesse feito tratamento algum, estaria curado em 40 dias. Mas ele trata, trata, trata, e não se cura. Por que será? — deixa no ar um membro da comissão técnica tricolor.
Ainda assim, o Fluminense, apesar de alguns tropeços recentes, vem se virando bem sem Fred e segue líder, três pontos à frente do Corinthians. Muito pela ajuda de Conca e Fernando Henrique. O argentino, que sente dores no joelho esquerdo, marcou uma artroscopia para dezembro a fim de não prejudicar o time. Já o goleiro tem uma fratura em um dos dedos da mão. As informações foram confirmadas por Simoni.
— É verdade. Mas não vamos entrar em detalhes. Não vou fazer com o Fred o que ele fez comigo. Quero ficar longe dessa sujeira — disse.
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